sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

DIÁRIO DA VIAGEM INAUGURAL DO M/T BRITTA THERESA 2

PARTE 2

2ª Feira, 29 de Setembro, 8º dia de viagem
Hoje atrasaram a hora e eu não soube. Acordei á hora do costume e fui ao pequeno-almoço, o navio parecia abandonado. Quando o cozinheiro apareceu perguntei-lhe se tinha deixado a dormir ao que ele me esclareceu que tinham mudado a hora. Podia ter ficado uma hora mais na cama e não fiquei. Embora tenha passado uma noite de porcaria, sem conseguir adormecer de um modo sossegado mas sempre descansei um bocado.
Hoje mandei um email a dizer que se o navio ficasse na Tailândia para reparações eu desembarcaria aqui pois tenho o meu querido Galp Marine á espera, vamos lá a ver o que vai sair daqui.
A manhã já quase passou e eu estou a ouvir a Monserrat Caballé. As coisas parecem um bocado controladas mas eu já descobri mais um buraco e talvez a causa da caldeira estar rompida. Talvez, e como comuniquei, é apenas uma hipótese.
Já á noite e depois do jantar. Apenas um pequeno drama pois as bombas de carga não queriam arrancar e eu também já me tinha esquecido de como era, parece que passou uma eternidade. Mas lá consegui pôr aquela porcaria a trabalhar. Fazer mais uns testes ao incinerador e fazer o respectivo relatório.
E agora… abri uma garrafita de whisky franco-chinês e bebi o meu shot diário ao som dos Moody Blues.

3ª Feira, 30 de Setembro, 9º dia de viagem
Acordei com sinal no meu telemóvel e deu para falar para casa. Sempre se matou umas saudades dos gatos…
Fui experimentar o gerador do veio e preparava-me para o deixar a trabalhar quando reparei que a frequência não estava correcta. Uma data de verificações e resolvi deixar o gerador a trabalhar e desligar o gerador do veio. O diesel gerador trabalha á mesma frequência que o do veio, a instrumentação não está aferida, é apenas esse o problema.
E passei o dia com coisas mais pequenas mas altamente extenuantes tais como estar á procura de uma peça na oficina e paiol, a temperatura é de morrer.
Falei com a companhia e tive a boa notícia que me querem a bordo até ao Suez, amanhã vou discutir isso com o superintendente holandês que vem cá a bordo. A ver vamos…
Á tarde, avaria…. A máquina principal está a perder potência e começou com o controlo do passo do hélice aos saltos, as temperaturas aos saltos até que reduzi o pitch (passo do hélice) para 50% e tudo acalmou. A máquina com o escape todo aberto não consegue manter os mesmos níveis de potência, o sobrealimentador está diminuído, perda de pressão e etc… O meu digníssimo colega não concorda mas também tem boa solução, ele é o chefe do navio por isso que faça o que entender, assume é as responsabilidades pelo que faz. A minha t-shirt, acabadinha de secar de só uma suadela está toda encharcada, vou ter mesmo que a trocar.
Ahhh!!! O navio vai atracar e carregar e só depois faz as reparações. Quero ver quando for a questão da caldeira…. Se ela não ficar resolvida vai ser um berbicacho de primeira e deve ser por isso que querem o Jimmy por aqui. Este chefe vai ser substituído por outro mas acho que vai ser pior a emenda que o soneto pois vem um chefe experimentadíssimo de 30 anos, se for do género galito de combate arrogante estamos bem lixados. Eu ainda não sei se fico se vou… apenas sei uma coisa, estou rebentado.
Problemas no CPP (Control Pitch Propeller) que está a pôr a máquina aos coices. Reconheço que sei pouco disto pois é a minha primeira instalação com CPP mas como o calor é tanto, a máquina trabalha mal com o buraco no escape, a gasaria da fuga é tão quente que pode ser uma data de coisas. Até o ar condicionado da sala de controlo deu o real peido. Passei o comando para a casa da máquina e os coices desapareceram, ficou tudo mais calminho. Arranjei calmamente o ar condicionado da sala de controlo e aproveitei para mostrar ás alminhas caridosas como aquilo se fazia.
E eu que quando comecei a escrever o diário de hoje ia para dizer que tinha sido um dia calmo…. Neste momento tenho um par de cuecas, o fato-macaco, duas t-shirts e uns calções pendurados a secar do suor desta tarde apenas…. E não vale a pena estarem a chamar-me de porco, as cuecas são lavadas 2 vezes por dia mas a t-shirt não vale a pena, o suor é só agua mesmo e os calções só tenho mesmo uns, eu não vim preparado para fazer esta travessia dos mares. Bolas como estou cansado…. Chegamos amanhã ás 07:00, vai ser um alívio.


4ª Feira, 1 de Outubro, 10º dia de viagem
Afinal ficámos ao largo. Veio o técnico das caldeiras e aconteceu o que eu odeio. Testou-se a caldeira e ela não mijou nem uma gota, felizmente que eu tenho montes de fotos a provar que ela estava encharcada. Só que o teste foi feito com pressão hidráulica e não com a caldeira quente. Mas não deitou gotinha nenhuma, estive lá dentro várias vezes e nem uma gotinha de humidade, bem… antes assim pois amanhã já vamos atracar e carregar e sair a correr. Começam os prazos das cargas a apertar. O chefe de máquinas foi dispensado e sai amanhã e como o novo chefe só consegue estar em Singapura adivinhem quem vai ser o chefe até Singapura? Moi, é claro, lá vou ter que me esgatanhar todo durante quatro dias. Depois serei outra vez passageiro.
Felizmente o ar condicionado já está funcional, com uma informação que veio do estaleiro, descobri um aquecedor eléctrico escondido nas tubagens e coberto com isolamento, equipamento esse que não vem referenciado em lado nenhum.
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Sábado, 4 de Outubro, 13º dia de viagem
Montei uma cobertura nova, fabricada por mim, na junta de expansão da máquina principal, tenho o corpo cheio de borbulhas causado pelo material de isolamento e fiquei com uma tosse de m****. A junta de expansão está de tal maneira danificada que quase está cortada ao meio e cobertura nova está feita de maneira a que já que não consigo evitar que os gases passem pelo menos baixo-lhes a pressão e assim não estragam tanto e aguenta-se mais, pelo menos é o que eu espero.
Agora vou esperar que o navio saia, está previsto para ser um pouco antes da meia-noite mas deve ser mentira, logo se verá….


Domingo, 5 de Outubro, 14º dia de viagem
São 7 da manhã e vim-me deitar um bocado. Acabámos de sair em direcção a Singapura onde teremos que parar para reparar o compensador da máquina principal, passei o dia de ontem a improvisar um remendo. Só espero que aguente até Singapura pois a gasaria e os pedaços de isolamento a voar tornam o ambiente irrespirável.
Afinal já não sou chefe outra vez pois descobriram que eu não tenho um certificado de químicos e por isso mandaram vir um chefe indonésio para estes três dias mas quem tem de amolar sou eu pois o desgraçado não conhece nada da instalação e por três dias não vai conhecer muito.
Mas gostei do tipo, voluntarioso e com espírito de chefe, é por três dias mas a responsabilidade é dele e actua consoante isso, muito diferente do outro.
Lá fizemos a carga de parafina que solidifica a 60ºC, houve uma fuga na casa das bombas e aquilo ficou tudo amarelo, os chineses puseram uma junta de borracha onde deveria estar uma de teflon, aquilo rebentou e era parafina por todos os lados, o Jimmy foi lá ver o que poderia ajudar mas não fiz mais do que fornecer a ferramenta para apertar aquela jorda toda.
Porquê o drama da caldeira? É que se ficarmos sem caldeira não conseguimos manter o produto acima dos 65ºC e aquilo congela fica com a consistência de uma vela.
Vou dormir, os olhos estão-se a fechar, estou acordado há 24 horas e estou um pouco cansado.
…..
Acabei de resolver mais uma questão do incinerador, mau alinhamento do sensor de chama que dava uma avaria intermitente, agora só falta alinhar aquilo mas já apareceu outra questão, pressão de ar comprimido muito alta ou baixa, é apenas mais um passo até aquilo ficar a trabalhar. Aquele equipamento foi montado em fábrica e expedido sem nenhum controle de qualidade e depois foi mal instalado no navio e nunca foi experimentado por isso tenho que estar a fazer tudo passo a passo e descobrir e eliminar os problemas todos.
………..
Esta noite fui apanhar ar para a proa e estava na palheta com o superintendente da companhia (dona do navio) quando apareceram golfinhos aos saltos á proa e de vez em quando ouvia os assobios que eles fazem, é um som muito engraçado.

2ª Feira, 6 de Outubro, 15º dia de viagem
Dia calmo, pus a m**** do incinerador a queimar sludge mas aquilo continua com um problema na leitura do sinal de presença de chama, não o consegue ler em condições. Enganei o sensor e testei o resto do sistema. Queimou sludge…
De resto… dia calmo
……………………………..

5ª Feira, 9 de Outubro, 18º dia de viagem
Estou a passar o estreito de Malaca com todos os seus piratas, em princípio não deve acontecer nada. Amanhã já estaremos em área segura outra vez. O perigo será maior na zona de chegada ao Mar Vermelho mas não pensemos nisso agora.
Estive parado em Singapura para bancas, provisões e reparação da junta de expansão da máquina principal.
As bancas correram que foi uma m****, apesar dos muitos cuidados que tive não consegui fazer uma operação bonita e por via das dúvidas parei antes que houvesse uma caldeirada. Na questão do fuel é que as coisas correram mesmo mal, não consigo encontrar 25 toneladas, coisa pequena. Eu juraria que tinha as sondas á distância a marcar as quantidades mas depois á noite quando pude fazer a contabilidade é que vi que faltava combustível. Más é muito difícil fazer um embarque quando não sabemos quanto temos e o que estamos a meter pois as tabelas estão totalmente falseadas e erradas. O sistema á distância está de tal modo que um tanque passa de 80% para 100% de um momento para o outro e quando o isolo passa para 60% e nesse tanque não consigo fazer sondagem manual. Nos de fuel se faço sondagem manual arrisco-me a levar com fuel na cara pois aquilo espirra (má construção) e foi o que aconteceu, tivemos um pequeno derrame e ia estrangulando o chefe pois tinha dito para não abrirem aquilo e o gajo abriu. Aliás, se tivesse sido inteligente tinha-me retirado da questão e o chefe, mesmo por três dias que se amanhasse. Agora estou preocupado com a merda de fuel que me está a faltar. Felizmente tinha o superintendente da companhia presente e apercebeu-se da situação.
O novo chefe ucraniano que entrou afinal é chefe e está-se a portar bem. Fez a substituição da junta de expansão e muito delicadamente afastou o velhote, eu. Também diga-se de passagem que estava rebentado, tinha já muitas horas em cima. Retirei-me e prontos, o gajo é o chefe do navio e eu dou-lhe a ajuda que precisa e quiser.
O meu dia de hoje já foi mais calmo e espero que os próximos o sejam também.
Esperar pelo Suez e mais nada. Estou mesmo cansado e começo a estar desmotivado, cansaço….
Sonho com os meus gatos…. Coitadinhos, ali abandonados em casa sem saber do seu dono, sem compreenderem a razão da minha ausência…
Vou dormir….

6ª Feira, 10 de Outubro, 19º dia de viagem
Estou mesmo cansado disto. Estes russos só sabem trabalhar de uma forma, “força bruta”. Não conseguem pensar calmamente sobre uma questão e resolve-la. Posso não ter razão á primeira mas com o meu método de análise chego mais depressa á solução. Porra, desmontaram um equipamento porque não souberam ver que uma válvula existia e estava aberta quando devia estar meia fechada para provocar uma queda de pressão, e já estava uma não conformidade escrita quando eu fui verificar e lá estava a válvula á vista de toda a gente. Os sistemas são de má qualidade, os materiais muito fraquinhos mesmo por isso não podemos estar á porrada ás coisa só porque não conseguimos o que queremos, temos de pensar e actuar com cuidado pois os estragos por nós causados podem ser mais graves. Fala-se com eles e tudo sabem e tudo fazem e depois elas acontecem. E tenho de dizer que este chefe que cá está dá ideia de ser um gajo que sabe umas coisas mas tem esse mau feitio da força bruta.
Tenho o incinerador atravessado, tenho de o pôr a trabalhar nem que me mate todo. Agora já é pessoal. Hoje, ele estava frio e entrei dentro dele para ver o queimador e a célula detectora de chama. Descobri um desalinhamento de cerca de 2 a 3 centímetros. Amanhã vou testar queimar sludge sem enganar a célula. Já queimei mas tive que enganar a célula e assim não vale. Vou fazendo as coisas passo a passo e já isolei o problema na célula, alinhamento. Agora só tenho de o experimentar outra vez, pus a célula numa posição mais alinhada e se trabalhar só tenho que a fixar.
E agora estou a ouvir um disco dos três grandes, Carreras, Domingos e Pavarotti.
Gostava de estar em casa, esta viagem está-me a cansar muito, especialmente esta última tirada em que sou mais passageiro do que tripulante é-me bastante incómoda, não estou habituado a isto e depois, estou a seco, nem um copito tenho.
Tenho saudades dos meus gatos… o Nobita sempre a fugir e o Lemmy a morder-me, provocando-me… não posso deixar-me afundar no mar da melancolia… vou trabalhar mais um bocado…

Sábado, 11 de Outubro, 20º dia de viagem
Dia normal, de manhã estive ás voltas com o incinerador, aquilo está-me a chatear. A porcaria da célula dá sempre erro quando não devia e ela está a trabalhar bem, pelo menos cá fora. Aquilo tem um desalinhamento imenso, bem que se lixe, no Norte de Europa também não pode trabalhar mas dava jeito ao chefe agora. Mas também se for muito urgente sei dar-lhe a volta, fico é sem seguranças o que é chato.
Estive também a dar um jeito no paiol dos sobressalentes para ir fazer o inventário e inserir no sistema.
E estava todo contente á tarde ás voltas da máquina tenebrosa quando apareceu o chefe todo nervoso pois o filtro automático da de fuel não estava a funcionar e ele estava-se a arriscar a ter um blackout. Pôs-se o gerador ao quadro e tirou-se o gerador acoplado e de seguida fui ver o filtro. O chefe estava nervoso e já se preparava para o abrir. Muito calmamente pu-lo em manual e accionei-o várias vezes abrindo manualmente a descarga até o filtro começar a trabalhar por si, uma válvula tinha-se encravado e estava a entupir o sistema todo. Felizmente ficou rapidamente resolvido mas o engraçado é que o pequeno tempo que passei ao lado da unidade, dentro da casa das depuradoras, casa essa que está rodeada por tanques a 80ºC, esse pouco tempo deixou-me logo meio estonteado, estou mesmo muito fraco e sem resistência nenhuma, não estou a gostar nada disto, estou a ficar preocupado. Mas enfim, lá acabei com aquilo e para não me esquecer encostei-me a um encanamento com fuel a 130º e fiquei com uma queimadura no pulso direito. Quando me ia embora o chefe chamou-me e solenemente agradeceu a minha ajuda o que me espantou. Ele sabe que estou aqui de backup e por isso foi ter comigo mas o facto de me ter agradecido acho que foi pelo facto de ele se ter assustado, é a primeira viagem dele como chefe.
E agora oiço Norah Jones…
Cagada da grande… blackout outra vez. Só que agora foi o gerador que estava ligado que se mandou ao chão, filtro todo sujo. Quando vejo o estado do filtro os meus poucos cabelos arrepiaram-se o filtro de combustível estava negro o que significava que tinha entrado fuel no tanque de diesel. Pedi ao ajudante para me tirar uma amostra dos tanques e confirmou que um deles estava muito contaminado. Ou alguém fez uma grande cagada e não disse nada a ninguém e eu desconfio disso ou então foi uma válvula que deu passagem. Isolei-a e amanha vou ver o resultado. Repôs-se tudo e seguindo a lei de Murphy o gerador que se mandou ao chão não arrancou, problemas com o motor de arranque, partido é a minha opinião, tem uma aleta partido de certeza e acho que não temos nada para substituir. O navio é de uma construção que é uma m**** mas estes gajos estão a começar a irritar, não pensam e começam aos murros ás máquinas, já chateia. Deve dar muito resultado lá na terra deles prometer porrada ás máquinas. Com três dias e já stressa de uma maneira que até chateia. Eu estou farto, tenho 20 dias disto já mas estas atitudes irritam-me muito mais.
A máquina principal está a sujar cada vez mais os filtros. A sujidade é uma espécie de goma, parafinas. Se for o caso então tira-se um elemento de filtro até chegar a porto, não é bom para a máquina mas ninguém aguenta um ritmo destes e acaba-se por se fazer porcaria. Este foi o belo fuel que se meteu em Singapura, se continuar assim vai todo para os drenos. Estou mesmo farto desta m****. O que se pode pensar de uma equipe em que um deles usa uma chave de canalizador para desapertar um pequeno parafuso de uma bomba para ver se está ferrada?? Além de o raciocínio estar errado está a usar um machado para cortar um palito. É com estes tipos que tenho de trabalhar e já estou farto.

Domingo, 12 de Outubro, 21º dia de viagem
E como Domingo é o dia do Senhor e ele deve estar muito chateado com este pobre pecador posso dizer então que foi uma trabalheira imensa. Passei a tarde na casa das depuradoras a dar uma ajuda. Realmente hoje correu tudo mal, até um motor de arranque de um gerador resolveu dar o berro e tivemos que o abrir e pôr a trabalhar, felizmente só estava agarrado e não tinha nada partido.
Acabei de dar a ultima afinadela ao sistema de controle de combustível, descobri um erro que me agradou pois afinal não estou a gastar tanto fuel como pensava e assim fico com uma maior segurança de chegar a Aden sem ser a remos. O erro foi muito simples, copiei a fórmula errada, é o que dá estar a fazer 50 coisas ao mesmo tempo e completamente cansado.
Tenho as mãos a escamar, a pele sai-me ás escamas, não sei o que isto é, já me aconteceu uma vez mas não me lembro porquê, acho que deve ser do cansaço e do stress, reconheço que ando debaixo de grande pressão.
Estive a ver o pôr-do-sol na proa do navio. Estive lá quase uma hora. Até escurecer, estava bonito, o mar quase uma piscina, uns navios ao longe e mais nada. Vi umas sereias que me chamaram mas eu sorri e disse-lhes adeus, elas riram-se muito e disseram-me adeus e até á vista. Aquele mar é uma tentação mergulhar nele, azul de perder de vista.
Estou a ouvir Edward De Geest, órgão tubular de uma catedral de Gent, Bélgica (Het Orgel van de Sint-Baafdkathedraal van Gent – é o que diz o disco), muito bom mesmo.
Vou-me deitar e dormir, estou cansado e com sono.

continua....

Publicado no SOL na segunda-feira, 27 de Outubro de 2008 17:04

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